Análises de macroinvertebrados bentônicos da PCH Boa Vista, em andamento.
A partir desta análise, quero fazer uma pergunta: Qual o estado do conhecimento da biota aquática no Brasil?
Muitos ambientes aquáticos encontram-se ameaçados, sem nem mesmo ter sua fauna inventariada ou, em muitos casos, com inventários que necessitam de atualização devido aos novos registros ou evolução da taxonomia (ROCHA, 2022).
As principais causas da perda da biodiversidade em ecossistemas aquáticos continentais brasileiros são a poluição, a eutrofização, o assoreamento, a construção de barragens sem os estudos devidos, a introdução de espécies exóticas etc.
Sobre a fauna de invertebrados aquáticos, foi obtido um levantamento total de 3.154 espécies e há estimativas que devem existir, pelo menos, cerca de 8.000 espécies de invertebrados não registrados.
É válido ressaltar que alguns grupos de invertebrados aquáticos são de importância para a saúde pública, como os moluscos e os insetos transmissores e/ou vetores de doenças.
Por fim, tem-se grupos exótico invasores, que causam perda da biodiversidade endêmica: Macrobeqnchium rosembergii (Decapoda), Corbicula fluminea (Bivalvia), Melanoides tuberculatus (Gastropoda) e Barbronia weberiano (Hirundinia) são alguns exemplos.
Fotografia: @vivianemiranda_planctologia
Referência:
MUGNAI, R.; NESSIMIAN, J. L.; BAPTISTA, D. F. Manual de identificação de macroinvertebrados aquáticos do estado do Rio de Janeiro. 1 ed. Rio de Janeiro: Technical Books, 2010. 176 p.
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